terça-feira, 9 de julho de 2013

"Agora é a vez dos trabalhadores"


Depois de a população ir às ruas no país, várias categorias de profissionais e servidores prometem parar na quinta-feira.
Brasília – Depois da onda de manifestações populares que abalaram o governo, novos protestos, desta vez trabalhistas, preocupam o Palácio do Planalto. Na quinta-feira, milhões de profissionais de setores estratégicos, como o metalúrgico, o de petróleo, o de transportes e o serviço público, prometem cruzar os braços em pelo menos 14 estados do país. Os pleitos são diversos: vão desde o fim do fator previdenciário à redução da jornada de 40 horas semanais. Aos menos três portos – Santos (SP) , Paranaguá (PR) e Suape (PE) – devem ter o funcionamento afetado. Além disso, a promessa é de que várias rodovias, sobretudo no estado de São Paulo, tenham o tráfego interrompido.

Inicialmente, as paralisações serão de apenas 24 horas. A pauta de reivindicações envolve ainda reajuste para os aposentados, redução de juros e mudanças na equipe econômica, além de endossar os pedidos populares de investimentos em saúde e em educação. No setor privado, confirmaram adesão à mobilização os metalúrgicos, os bancários, os petroleiros, os químicos, os trabalhadores do comércio e os funcionários da construção pesada, que atuam em grandes obras (do governo), como as dos aeroportos. Na área de transportes, os metroviários devem parar por algumas horas em várias cidades. Os portuários, por sua vez, vão cruzar os braços durante dois dias: amanhã e quinta-feira.

CAMOCIM INFORMADOS 

Nenhum comentário:

Postar um comentário